Sempre achei que ser solidária é o que move o mundo e, que é como o
mundo de certa forma retribui, como ele faz sentido, em relação ao
sentido de ser humano. Hoje eu aprendi que, apesar de eu, querer, ajudar
e, principalmente de, poder, ajudar, nem sempre eu, devo, ajudar.
Percebi que, ás vezes, é melhor, mesmo com o coração condoído, deixar
que as pessoas sigam seus caminhos e encarem a falta de solidariedade
como uma consequência dos caminhos que escolheram. É possível que esse
sim, acabe sendo o aprendizado maior para elas. Percebi que a minha
disponibilidade pode ser um complicador para minhas questões pessoais,
de fato. Pode acabar comprometendo meus processos, em particular,
fazendo com que afinal eu atrase ou deixe de desenvolver aspectos de
minha própria vida em detrimento de outras vidas. Entretanto, só tenho a
agradecer a essa coisa misteriosa da existência, que coloca no caminho
da gente sempre, sem exceção, e só nos cabe reconhecer, pessoas para
ensinar essa lição. E eu tenho tanta sorte, entendo como merecimento
mesmo, que aprendida a lição, essas pessoas saem da minha vida da mesma
forma como entraram. E sem deixar lembranças.
(A.S.B)
#quinta-feira
P.S: Apesar de, ainda conto, ainda bem, com pessoas que me são solidárias e vice-versa. Amigas, irmã que não desistiram. levei um puxão de orelha da minha irmã (ainda bem. Pobre daqueles que são apaziguados e constantemente reconfortados por pais, familiares... nunca crescerão. Crescer dói demais!) e de uma amiga de mais de 10 anos. Tenho certo descomforto em reparar que a solidariedade para com alguns só seja para dizer ou escrever: chegaram produtos novos na loja, biquinis lindos.... ou algo parecido....
Enquanto se tem dinheiro, ótimo,mas nenhuma mensagem de carinho, de amor. nada.nada.eco!