Nem todos os jovens do woodstock morreram de overdose...
por Evelise Maria Guariglia
Bons tempos aqueles em que éramos ingênuos...
Poderíamos começar assim: “o meu tempo é que era bom”.
Prefiro outro caminho: “meu tempo é hoje”.
Também tenho boas lembranças do passado e um distanciamento crítico, que me faz lembrar da juventude woodstock e contextualizá-la. Juventude que veio com força questionar, protestar e confrontar uma sociedade rígida cheia de preconceitos. O movimento jovem gerou uma força reacionária de igual intensidade.
Mas esta micro análise é genérica, em meio ao genérico havia, por um lado, jovens anônimos embebidos em drogas e que se perderam da vida, por outro, reacionários perversos que aproveitaram o momento para cometer todo o tipo de barbárie.
Estes jovens do passado (os tios e avós de hoje), puseram em movimento uma nova possibilidade de se viver em sociedade: valorização da individualidade, respeito às diferenças, realização pessoal, abaixo o preconceito e a discriminação.
Vejam só, que surpresa! Isto gerou uma força contrária e de igual intensidade. O radicalismo religioso, é um bom exemplo, floresce.E aqui estamos nós, século XXI, globalização, informação à mão, em pleno exercício de quebra de paradigmas. O regime? Capitalista. A ordem? Consumir informação, bens materiais, pessoas... O Imperativo? Ser feliz, sempre!
Hoje há um mundo de possibilidades, uma multiplicidade de escolha. Não existe mais receita dada, caminho certo ou modelo a ser seguido. A liberdade tem seu preço. O preço dela pode ter o nome de angústia.
Cada um responsável por inventar seu caminho. Maravilha!!! Bem melhor do que a sociedade engessada de antes. E o que se faz com a angústia diante de tantas possibilidades de escolha, o que se faz com o ter que ser feliz (afinal você pode tantas coisas!). Vislumbra-se como as drogas (lícitas e ilícitas) cumprem seu papel, elas são receita certa para o alívio da angústia e garantia de felicidade imediata, uma felicidade que se pode comprar.
Evelise Maria Guariglia
Psicóloga CRP- 06/22720-0
por Evelise Maria Guariglia
Bons tempos aqueles em que éramos ingênuos...
Poderíamos começar assim: “o meu tempo é que era bom”.
Prefiro outro caminho: “meu tempo é hoje”.
Também tenho boas lembranças do passado e um distanciamento crítico, que me faz lembrar da juventude woodstock e contextualizá-la. Juventude que veio com força questionar, protestar e confrontar uma sociedade rígida cheia de preconceitos. O movimento jovem gerou uma força reacionária de igual intensidade.
Mas esta micro análise é genérica, em meio ao genérico havia, por um lado, jovens anônimos embebidos em drogas e que se perderam da vida, por outro, reacionários perversos que aproveitaram o momento para cometer todo o tipo de barbárie.
Estes jovens do passado (os tios e avós de hoje), puseram em movimento uma nova possibilidade de se viver em sociedade: valorização da individualidade, respeito às diferenças, realização pessoal, abaixo o preconceito e a discriminação.
Vejam só, que surpresa! Isto gerou uma força contrária e de igual intensidade. O radicalismo religioso, é um bom exemplo, floresce.E aqui estamos nós, século XXI, globalização, informação à mão, em pleno exercício de quebra de paradigmas. O regime? Capitalista. A ordem? Consumir informação, bens materiais, pessoas... O Imperativo? Ser feliz, sempre!
Hoje há um mundo de possibilidades, uma multiplicidade de escolha. Não existe mais receita dada, caminho certo ou modelo a ser seguido. A liberdade tem seu preço. O preço dela pode ter o nome de angústia.
Cada um responsável por inventar seu caminho. Maravilha!!! Bem melhor do que a sociedade engessada de antes. E o que se faz com a angústia diante de tantas possibilidades de escolha, o que se faz com o ter que ser feliz (afinal você pode tantas coisas!). Vislumbra-se como as drogas (lícitas e ilícitas) cumprem seu papel, elas são receita certa para o alívio da angústia e garantia de felicidade imediata, uma felicidade que se pode comprar.
Evelise Maria Guariglia
Psicóloga CRP- 06/22720-0
http://eveliseguariglia.blogspot.com.br/
evegua@terra.com.br
Espaço Singular
Rua Sete de Setembro, 3264
http://www.youtube.com/watch?v=vgk9Fa9fiAY
Pois é, os paraísos artificiais... A liberdade tem seu preço. O preço dela pode ter o nome de angústia. but KEEP WALKING. where?
who knows?
(Karina Petroni Fischer)
evegua@terra.com.br
Espaço Singular
Rua Sete de Setembro, 3264
http://www.youtube.com/watch?v=vgk9Fa9fiAY
Pois é, os paraísos artificiais... A liberdade tem seu preço. O preço dela pode ter o nome de angústia. but KEEP WALKING. where?
who knows?
(Karina Petroni Fischer)
Pelos amores felizes, pelos dias melhores, pelas amarras desfeitas, agora e para sempre, amém!