segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Histórias de muito amor...

Este, acima, é o Shep, de 19 anos, carregado nos braços pelo seu pai no início desta semana, no Lago Superior.
O Shep adormece todas as noites quando é transportado para dentro do lago. O Shep está doente, tem uma doença crônica que o faz sofrer e somente melhora quando John o carrega nos braços desta forma, no lago. Só então adormece.
A flutuabilidade da água acalma os seus ossos artríticos. O Lago Superior nesta altura é quente, sendo a temperatura da água perfeita para ele. John salvou Shep ainda bebê, com apenas 8 meses de idade e ele tem sido a sua companhia, em muitas aventuras.

Esta é a Preta, minha filhinha que eu e meu marido orgulhosamente ADOTAMOS há mais ou menos 13, 14 anos. Ela nos adotou, na verdade.
Na primeira casa que moramos juntos, era muito engraçado já que toda vez que chegávamos, ela pulava, fazia festa.
Feinha, toda suja, magrinha, mas uma peste apaixonante. Foram várias conversas com o meu Di... Será?
É uma grande responsabilidade, mas eu sempre quis ter  um cachorrinho e minha mãe não deixava. Justamente porque nasceu com problemas nos olhos devido a toxoplasmose.
Enfim, um belo dia, Di me disse:
-Vamos deixá-la dormindo na garagem. Se ela ficar aqui e não fugir, ficamos com ela.
Eu mal conseguia dormir.
Mas lá estava ela na manhã seguinte.
Minha linda, minha "soldadinha inglesa" que tomou banho, foi ao veterinário, foi cuidada, amada...
Nunca vou esquecer do primeiro passeio de carro dela, mais precisamente para a casa da minha irmã que tinha um cachorro weimaraner, o Leo, o lindo, (engraçado que nós duas, assim que fomos morar com os respectivos namorados, quisemos ter cachorros) que não está mais aqui conosco.
Minha IRMÃ abriu a porta e quando a viu feinha, magrinha, sem nada de tchan (e levando em consideração que minha irmã tem um problema (?) enorme em mentir ou omitir) disse:
-Até que ela é bonitinha.
(falou baixinho).
Foi difícil minha vó aceitá-la. Tadinha: a Preta não tinha modos. Fazia xixi e etc dentro da casa e pior, dentro da casa da minha mãe e vó. Di ensinou tudo para ela e hoje ela é uma das cachorras mais espertas que já vimos.
É meu amor e amor da minha vó. Principalmente.
E a foto do Shep me fez lembrar de algo muito puro, mas muito engraçado e como somos apegadas demais. O tal do amor incondicional.....
Uma cena que, graças a Deus, não tinha doença envolvida.
Eu sempre entro no lago da chácara. Preta estava comigo. Ela odeia água. Se eu falo: "vamos tomar banho?", ela já começa a tremer, gritar. É muito engraçado, mas assim que ela viu que eu estava indo, nadando, ela entrou no lago, sem pestanejar... puro amor, amor...
Eu chorei, mas as lágrimas se perderam dentro da água.
E aí, muito, muito tempo depois veio o Dudu, o branquinho aí da foto. Outra longa história, mas também de muito, muito amor.