sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O paradoxo do paradoxo

Antes de acharem que é um post mimimi, eu reiteiro: é.
Olha só o paradoxo: viajar, ver o mundo, ir por aí. Europa, Estados Unidos, ver pessoas, ter em cada lugar do mundo um lugar que já é mais ou menos eu, pessoas que já conheço, outras pessoas para conhecer e eu ainda fico nervosa com cada mala para fazer.
E todo o lance do aeroporto, do check in, do portão de embarque,  da passagem pelos policiais, esperar, esperar, entrar no avião, ouvir as medidas de segurança, rezar para não sentar perto de alguma louca com T.O.Q.U.E (no último vôo, eu sentei perto de uma desgranhenta que tinha um ritual com a alergia dela. Primeiro, passava a mão no cabelo, depois ela assoava o nariz, aí ela batia com os braços na almofadinha dela. Isso durou 12 horas. 12 horas, sem parar.....), aí sim esperar toda aquela ordem de coisas que nunca muda.
Nunca.
É bom quando chega.
Lá está o mundo novo para ser desbravado, mas todo o processo anterior, me estressa.
A volta então...
E aí eu percebo que não são tanto as coisas ao redor que mudam, mas a gente que olha para as coisas de uma forma diferenciada, com novos olhos, mais críticos.
ON THE ROAD AGAIN.