segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Haja recomeço... hajam sempre recomeços...


Por Karina Petroni Fischer  
  
Parte I
            Errou da primeira vez. Não contente, errou também na segunda, na terceira e sabia, por algum instinto assassino que errariam mais algumas boas vezes até que o bolo se tornasse um bolo de verdade. Não que hajam bolos de mentira, mas um bolo perfeito para uma mulher que sempre fez bolo de caixinha, não deixa de ser um bolo de verdade! Onde estava o problema do bolo? Qual era a razão para, mesmo usando pó (o pó Royal, por favor), ele parecer morto, desenganado, totalmente desfalecido?!
      Ainda não entendia o motivo, a razão pelo qual no sorteio, ela, justo ela, que sabia as últimas tendências de moda, da tendência cítrica, dos livros do ranking da Folha, ter sido A ESCOLHIDA para levar o bolo para a festinha de aniversário da chefe!
      Lógico que na hora, toda estupefata, disse:
      -Ai, gente, que bom. Descobri uma pâtisserie di-vi-na. O Júlio me levou até lá esse final de semana e tive que sujeitar a provar cada torta, cada pequeno doce que se desfazia como poema em minha boca... E nada de refrigerante para acompanhar, pelo amor. Chá, um chá divino de laranja com algo a mais. Já nem sei se era produto da minha imaginação ou eu estava em êxtase e...
      Priscila, amiga nada Poliana, a puxou de lado e disse baixinho:
      -Valentina, por favor, não comece agora a declamar. Você não entendeu a proposta do RH? Temos que mostrar que temos algo escondido, que dentro de você, de mim, há uma verdadeira chef de cuisine.
      Algo escondido?! Cada ideia que esse RH tinha para sacanear. Se for para mostrar algo, mostro onde escondo os meus relógios, o primeiro anel que ganhei, minhas bijuterias, onde escondo o chocolate de mim mesma, mas mostrar que escondo uma chef de cusine dentro de mim?! Sou tripolar, tenho múltiplas personalidades agora e não sabia? Vou a um terreiro para acharem essa pessoa e lá mesmo eu faço o bolo?!
      -Mas, pera aí, não é a festa de aniversário surpresa da Júlia? E, sinceramente, não tenho nenhuma chef de cuisine dentro de mim ou talvez foi em outra vida.
      -Valentina, um dia você aprende. Você acha que nessa agência se dá um nó sem ponto?!
      Não seria um ponto sem nó? Deixa quieto...
      -Com certeza, a Júlia teve uma reunião com o RH para unir o útil ao desagradável e assim, pensando na próxima campanha e no aniversário dela, inventou essa coisa.
      Ok, ok, mas alguém terá que fazer refrigerante, champanhe ou levar uma máquina para fazer a garapa na hora? Cada ideia, viu?! Deixou para lá os pensamentos. Olhou o papel novamente e lá estava: bolo de baunilha e buttermilk com ganache de maracujá. O que é ganache? Tipo, algo que você mistura com leite e maisena? E pensar que tudo começou com um bolo de fubá. Pelo menos era assim na época de escola, faculdade...
 Sentou a mesa e olhou os prédios ao longe. Logo virou e viu a chefe com seu alto, sua roupa engomada, sua vida Faces... Sabia um monte dela, mas enfim, contanto que ela estivesse feliz com o trabalho, com a vida dela para que se preocupar com um bolo de ganache e por que escreverem buttermilk? Que mania de estrangeirar tudo. Buttermilk não mais é do que leite com uma colher de vinagre ou suco de limão. Arre, estou farto de semideuses, onde é que há ainda bolo comum no mundo? Tanta sofisticação.
 Quanto ao bolo, caros (as) leitores (as), nem crescia e Valentina já estava ficando irritada pelo desperdício. Ah, a maldita integridade, ética, a culpa, os valores e sua mãe logicamente que disse que seria fichinha para sua filha tão perfeitinha. Mal sabia ela que estava na fase quem sou, onde estou, prefiro peixe à carne, o mundo está acabando e eu pensando em sapatos. Melhor deixar a mãe imaginando que era assim mesmo: que ela era linda, loira sem mechas havaianas, com um namorado tão educado (mas tão filhinho de papai que lhe dava nos nervos), e que fazer um bolo, oras, o que era um bolo perto do que passou para ingressar na melhor universidade de Publicidade e depois passar por testes nas melhores empresas onde desenhou, fez teatro e até fez de conta que era uma árvore? Melhor deixar que todos achassem que era magnâmica.
      Um bolo feito de tantas sutilezas, tantas camadas e cada instrução devia ser seguida. Não colocar nada antes da hora, respeitar os ingredientes. Quase como uma prece. Ainda achava que não daria conta. Pronto, não era capaz, não tinha esse talento e até quando seria a profissional perfeita, que dormia só 5 horas por noite para dar conta de ler revistas, jornais, correr, fazer escova, escolher o vestido, limpar o apartamento já que tinha uma faxineira, mas não achava que ela fazia tão bem o serviço (recomendação da vizinha. Seria meio chato dispensar assim do nada. Poderiam pensar que não tinha mais condições nem de pagar a faxineira e tinha uma imagem que deveria ser preservada), mas de um simples bolo veio toda a devastação. Não deixava de ser metafórico: o bolo não crescia e ela, apesar de ganhar bem, estava na mesma posição há anos assim como estava há anos com o mesmo cara.
      Ela não estava crescendo, estava parada, prostrada em seus pré-conceitos, suas inculcações sociais que foram acrescentadas dentro dela pelos desejos da mãe, do pai, da avó, do namorado. Sim, para eles era como um bolo sofisticado e tudo o que ela queria era ser um delicioso e simples bolo de fubá. Quente, sem frescuras, prático assim como os pensamentos que tinha no Jockey Clube: "como assim, dona Valentina?! Você está no lugar certo, com as pessoas certas e tudo o que passa pela sua cabeça é jogar tudo para o alto e dar a volta ao mundo?! Olhe bem a sua volta." Ela olhava e ouvia risadas soltas, nunca gargalhadas, pessoas se olhando de cima para baixo ou olhando ao redor, procurando pelos fotógrafos. Sentia um vazio no estômago que resolvia com um canapé. O vazio da alma ela afugentava.
Será que acreditamos naquilo que vemos, ou apenas vemos aquilo no que acreditamos? Desligou o forno, prendeu o cabelo, trocou de roupa e olhou-se longamente no espelho sem saber exatamente como já que era a primeira vez que, conscientemente, não procurava relacionar a melhor sombra com a roupa. Era ela e o rosto: sem batom, sem cílios postiços, sem roupas de grife, sem expectativas.
      Finalmente, abriu o forno, tirou o bolo e lá se viu: murcha e cheia de espaços.
      Adendo da voz que sempre nos acompanha:
      Caros leitores (as), sendo uma obra de ficção, eu poderia terminar por aqui, mas Valentina não era mais uma menina de 20 e poucos anos sem responsabilidades. Tinha um apartamento para quitar na zona sul da cidade, condomínio, contas, um nível de vida e logo veio o lance da imagem! Enfim, perder um emprego porque finalmente se viu por dentro através de um bolo, seria como perder o que tinha lutado e recomeçar. E qual era a diferença entre começar e recomeçar? Qual lhe traria menos dor? Qual lhe traria mais prazer, vida?
      Valentina se remoía por dentro, quase constipada de tanto provar massa de bolo. Pera aí, pera aí: como uma publicitária estaria sem ideias? Tinham, todos esses anos, esvaziado qualquer indício de curiosidade, de sagacidade?
       
Parte II
Quando foi a última vez que fez algo pela primeira vez?
      Pronto, ela gritou e começou a dançar uma dancinha dela: a mesma que fazia quando o carro, ao invés de disparar o alarme, tocava a musiquinha e ela fazia todos dançarem, participando assim das pequenas mágicas que a vida oferecia .
      Procurou a filmadora esquecida dentro do armário. Ligou para Priscila que atendeu ao telefone chorando: a tarefa dela era preparar Bicho do Pé. Nada dava a liga certa. Chorava compulsivamente e tinha colocado na cabeça que não era mais um plano de campanha, nem de aniversário, mas de demissão. Na verdade, ela falou alguns palavrões enquanto soluçava.
      -Pri, nos conhecemos há seis anos, não é?! Foi lá na agência, não foi, hein, hein? E qual foi a frase, do Jean Cocteau, que pediram para gente desenvolver uma propaganda?
      -Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez.
      -Justamente, venha para cá agora.
      Em menos de meia hora, Priscila estava lá. E estava por trás das câmeras. A questão não era mais o emprego, o aniversário da vil Júlia, mas sim aquela coisa que a gente deixa adormecer, mas está lá. Simplesmente ligou uma coisa a outra. Lembrou-se da conversa que teve com a psicanalista, Evelise, algumas semanas atrás quando disse que não sabia mais se ela existia  (metaforicamente) e esta, incrédula e com um sorriso nos lábios, disse: -"ao menos, que eu precise de óculos, você está bem a minha frente."
      Ela, cheia de si, sabendo que um bolo, nem tão simples assim, tinha aberto não só uma porta, mas várias, olhou bem para a câmera e disse:
-Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
      Virou um mantra, virou sucesso na web. As duas arrebentaram o número de visitas no perfil que criaram no youtube. Arrebentaram também com a agência já que ganharam a campanha. Até processadas foram, mas se entre vários conselhos que a vó lhe dava, dois ela nunca deixou de botar em prática: guardar dinheiro todo mês e não economizar com advogado ( não assinava nem o nome em folha de rascunho sem antes perguntar ao Dr. Guavel). Ganharam a causa: ganharam até um programa de TV.
      Sentada em seu escritório no bairro nobre da cidade, na sua cadeira Bernardo Figueiredo abriu os e-mails e lá estava a pauta do próximo programa:
      "-Valentina, descobrimos uma escola em Sampa, Ciclo Femini, que diz que ensina pessoa a andar de bike e superar medos e tal. Basta você querer aprender. Mas é trilha, é radical. Na verdade, você participará de uma maratona de mountain bike e terá uma semana e meia para se preparar."
      Já não bastava ter escalado o Everest há dois meses? Como descobriram que morria de medo de bicicleta? E veio então, aquela vozinha que nunca mais ela tinha permitido sabotá-la e disse: -"ah vá, perto de um bolo de ganache, o que é uma bicicleta?!".
      Nada, nada mesmo.  

P.S: Não achem que não fizeram os Bichos de pé. Fizeram, comeram. Priscila finalmente confessou que precisava de terapia, mas Evelise, a psicanalista de Valentina, indicou uma amiga, a Cecília. Sabe como é: para não haver conflitos. Priscila finalmente largou da tarja preta: agora era só homeopatia. Recomendações da Dra. Elisabeth.

Volta ao mundo: tornado em Miami.

Depois de chegar ao aeroporto e descobrir que todos os voos (nao arrumarei o teclado agora entao, aguentem os erros, ok?!) para Miami foram cancelados devido ao Tornado, fiquei horas esperando que achassem uma solucao. A historia e longa e engracada, mas enfim, conseguiram um lugar em outra companhia aerea. Fiz tres conexoes. Sim, tres.
Parece nada. ao menos que voce tenha que correr de um portao para o outro e na primeira parada, por motivo aleatorio, ser parada pela imigracao e "acabar" na salinha com uma  mal-amada do caramba e eu me segurando para nao dar respostas nada agradaveis e rezando "maria passa na frente",, conheci uma mulher maravilhosa no voo. Fizemos amizades....
Enfim, cheguei.
Exausta, mas ja estou em pe. Firme e forte. O curso comeca a tarde.
Vejo vcs por aqui.
Beijos
 
P.S: mais de 150 pessoas foram para hotel la no Brasil. mas , acredito eu, que por nao gostarem nem um pouco da possibilidade de  conexoes infinitas e como otornado ainda continua, ainda estao no hotel. Too bad. :)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.

Nelson Rodrigues
 
 

 
Eu sei,eu bem sei que foi ridículo pedir a faxineira que desse uma passadinha aqui ou dizer que eu poderia buscá-la para abaixar a persiana, mas eu estava desesperada.
Eu fiquei com raiva de mim, muita raiva a propósito porque eu nunca presto atenção nas coisas simples, mas de suma importância e uma hora ou outra, eu tenho que aprender.Eu estava tão nervosa, mas é que toda vez que viajo ou que vou viajar rola esse stress e aí eu penso no Ipod, penso que não paro de correr, que tenho usado as madrugadas para terminar as tarefas da especialização, que "peguei" um curso de extensão na PUC  online que não deveria, que vou a chácara para procurar minhas coisas e não acho.... e que terei que encarar maratona de táxi, rodoviária, ônibus, táxi, rodoviária, táxi, aeroporto porque o Ismael da empresa tem compromisso e não poderá me levar até o aeroporto como sempre fez, mas também é final de semana... não tem cabimento tirar a pessoa da casa dela.
E o stress do aeroporto . Se tínhamos que chegar 3 horas antes, devido a greve, tenho que sair daqui antes e meu vôo só sai às 23h30. E só tive uma semana de folga da TPM e que tive que dizer a minha aluna favorita que faríamos as aulas via skype e ela foi uma fofa e disse que não me troca por professora nenhuma.
E  enfim...
sinto saudades da minha irmã.
lembro dela e quero dar as nossas risadas, dizer aquelas besteiras que ela adora ouvir principalmente quando estou de pilequinho.
Penso como é importante e simplesmente relaxar.
Let it go, Oxum.
Penso que eu só votaria em um candidato que ficasse tão pelado, pelado, nu com a mão no bolso, que tivesse coragem de dizer todos os podres, que até já comeu criancinhas, mas então ele teria meu respeito porque já é podre, continuará podre.
Fico feliz por ficar livre de papéis no chão, de barulho de carros dizendo vite número não sei qual.
Fico com o coração molinho só de lembrar como é bom ver, de longe, minha mãe  vó saindo da piscina depois da hidroginástica e como esses momentos é que contam.
 
 

Só rindo...

Só para constar: eu odeio Ipods, Ipads, Iphones, celulares e toda essa palhaçada eletrônica que eu não entendo o real motivo de terem um placa de vidro ou sei lá o que porque pensem bem: se a torrada com geléia cai sempre do lado com a geléia, por que isso não aconteceria com a merda do Ipod?
Aí eu conto para a marida que fica loca, muito loca da vida e me diz das horas que gastou esperando o cara lá na China para arrumar e ainda me dizendo que não foi nada barato e aí eu quebro de novo, eu não tenho cuidado.
Odeio,odeio.
mania dele de me entupir com esses eletrônicos que eu realmente não entendo o que acontece: eu vivo batendo a cabeça, eu deixo coisas caírem.
Será que as pessoas que nunca quebram os Iphones ou sei lá o que da vida, também nunca deixaram a torrada cair e sujar tudo no chão?
Mania, mania.
Você pensa que vai ganhar um singelo anelzinho e o lá vem ele com Ipod, Ipad...
Saco.
Não quero mais.
Fico com meu laptop e minha máquina fotográfica.
E fico feliz.
Eu simplesmente não Ipod.
*
 
Ficarei livre por algumas semanas da  @312 sagrada. Não é maravilhoso se livrar desse ser? Se bem que realmente passa pela minha cabeça fazer um bolo com  aquilo que a Preta faz no chão e eu cato com o saquinho. Passa sim... que nem no filme que eu não sei se você assistiu, mas da empreguete que faz uma torta para a ex patroa que não deixava ela usar o banheiro.
Seria bem-feito, mas ela sabe que eu a odeio e sei lá se aceitaria o bolo. Acho que ela ficaria mais feliz se eu desse produtos de limpeza... vencidos.
*
 
Viajar só é legal quando você chega no lugar. O antes me deixa exausta.
*
Não olho e pronto. Fico lá fazendo cara de paisagem com as sub-celebridades. Encontrei na padoca chique esses dias o jornalista evangélico com boné. hahahahhaa. Com "meda" que alguém fosse pedir autográfo ou a palavra de Deus?
Hoje, foi o dia do costureiro. Estava comprando sei lá o que para os vestidos carésimos que faz e , como sempre, com seu óculos escuros. E aí o celular toca e a pessoa não fala, ela berra.
Os dois deveriam estar no programa A FAZENDA.
Tá uma coisa isso, né?
Todo mundo se achando digno de inveja.
Confiança pode acabar, capacidade não. Se vocês me entenderam.
Sai de mim.
 
*
 
Propaganda política do dentista da família no banheiro da piscina. Isso que é desespero.
 
*
Me desculpem, mas achar o título está difícil.
Garota, eu vou para a Califórnia.
 

Olá, pessoal da Rússia...

Pessoal da Rússia que passa por aqui: aquele abraço.
QUEM SÃO VOCÊS?????
большое объятие

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


a voz das pessoas comuns, amplificada ao infinito pela internet.



o nome completo de picasso era:
"pablo diego josé francisco de paula juan nepomuceno maría de los remedios cipriano de la santísima trinidad ruiz y picasso".
ufa...
 

Noite do Torpedo...

Minha irmã:-"Gordinho perguntou hj quem era Pelé.Acha? Ouviu em alguma música.  Bonitinho"

Eu:-"Só falta o gordo gostar de pagode e "futibo".

Minha irmã: -"Vade retro satanás."

Invejômetro...

Ah, como eu acho engraçado e desproporcional.
Logicamente que temos as nossas invejas, mas você (não eu, você hein  e você é neutro, pelo amor de Deus) ter a prepotência e desplante (essa palavra é horrível. Parece implante!), de escrever: "Deus, me livre da sua inveja.... "
A Rita Lee pode, né. Pelo amor, a Rita Lee pode até fazer xixi em pé que todo mundo vai aplaudir, mas  "ocê aí, trabalhadora, ter a "inocência" virginal, tipo Garota Lagoa Azul, de dizer, ou melhor, escrever que as pessoas tem inveja de você."
Esse tipo de coisa a gente guarda, sabe?
É muito legal ter auto-estima lá em cima, postar fotos com caras e bocas, ou até mesmo fotos singelas, mas não cai bem ficar por aí dizendo "Deus, me livre da sua inveja..." até porque como você vai saber que alguém tem inveja de você, heinnnn?! Me diz, minha flor?
Você tem um invejômetro que apita?
Você se olha no espelho todas as manhãs e diz: " eu quero tcha, eu quero tchu porque eu sou muito gostosa, muito linda, sou gata hein e todo mundo morre de inveja de mim e tal..."
E aí você vai trabalhar (sic) e cada pessoa que te olha, ou fala com você, ou posta algo no face dela ou no blog dela tem haver com uma inveja incontida e surreal da sua pessoa.
Isso sim é doença... e das brabas.
Ter inveja é uma coisa, mas acho que esse limite  de dizer "o mundo me inveja" ou "o mundo inveja meu trabalho, meu carro, meu corpo, meus pés, meu olhos, o dedinho do meu pé, o meu diproma" só  mesmo Gisele Bundchen e outras pessoas que eu poderia citar, mas está no inconsciente coletivo, não é  mesmo, filhota?
Deixo o link  AQUI , caso não saiba o que é inconsciente coletivo já que me parece que você tá muito da louca e inconsciente.
Por favor, procure uma terapista.
Obrigada.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O que minha irmã quer....

Quando sua irmã te envia um SMS dizendo o que quer dos Estados Unidos, você logo imagina que será algum produto de beleza, coisa de mulherzinha, mas não....
Ela escreveu: "preciso de manteiga em spray aerosol. Não acho nem aqui em São Paulo."
Eu pensei:"será que passa no rosto ou algo parecido?!"
Nada.
É para bolo mesmo.
Passada.
Passada.
Eu nem sabia que isso existia.
Nem o Di... que alias, também riu.

sábado, 18 de agosto de 2012

Quero lhe implorar
Para que seja paciente
Com tudo o que não está resolvido em seu coração e tente amar.
As perguntas como quartos trancados e como livros escritos em língua estrangeira.
Não procure respostas que não podem ser dadas porque não seria capaz de vivê-las. E a questão é viver tudo. Viva as perguntas agora.
Talvez assim, gradualmente, você sem perceber, viverá a resposta num dia distante.


Rainer Maria Rilke em "CARTAS A UM JOVEM POETA."

Me lembra tanto você...

“O banco, o asfalto, a moto, a britadeira / Fumaça de carro invade a casa inteira / Algum jeito leve você vai ter que dar / Sair pra algum canto, levar na brincadeira”.
(Tulipa Ruiz e Lulu Santos)

She is a Birdy

Certos cuidados

A luta mais árdua é aquela que temos conosco já que por anos e anos foi só um rascunho, fui levando as coisas, sendo amparada de uma forma ou outra. Por anos, eu fui rabiscando, sem me preocupar com a vida que ansiava, mas quem já nasce com o dom de se saber?
São poucos e o são assim por algum motivo.
Ainda procurando uma alma, um corpo. Em matéria eu estou, mas aqui dentro, bem dentro eu não sei explicar quem eu sou e como sou. Sinto, mas não sei expressar.
Mas me parece que, pela primeira vez, estou no caminho certo. Dói.
Preciso ir para outro lugar, sentir outras pessoas, ficar em contato comigo e com Di.
Ainda demoro demais. Talvez por medo de tocar o intocável e algo se desfigurar, assim como roubar o canto do pássaro, as letras do poeta, as frutas do pomar.
Tudo é como cristal, tudo pode se quebrar... de novo.
É preciso ter cuidado com o que se oferece, com o que se recebe.
Ou não?
Eu poderia ser um tumblr, mas sou um blog.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dare to be different!

Di, e lá está a caixinha com fotos, pensamentos escritos, corações para eu levar para você...
A nossa caixinha de segredos.
Hoje, eu escrevi: eu odeio a vizinha do andar de cima e quero que ela____________....
Mas então eu levei em consideração que tudo vai,volta e como estamos na vibe, na melhor vibe, eu pensei melhor e me fiz de louca e pensei: é tudo fruto da minha cabeça.
Saudades.
Até no Canadá você esteve de novo....
Oh paixão!

A Suri brasileira: amo!

"Quanto a imaginar como é possível juntarem-se em uma pessoa sentimentos tão contrapostos como, no caso que temos vindo a apreciar, a mais profunda das alegrias e o mais pungente dos desgostos, para depois descobrir ou criar aquele único nome com que passaria a ser designado o sentimento particular consequente a essa junção, é uma tarefa que muitas vezes foi empreendida no passado e que em cada uma delas se resignou, como um horizonte que se vai incessantemente deslocando, a não alcançar sequer o limiar da porta das inefabilidades que esperam deixar de o ser. A expressão vocabular humana não sabe ainda, e provavelmente não o saberá nunca, conhecer, reconhecer e comunicar tudo quanto é humanamente experimentável a sensível. Há quem afirme que a causa principal desta seriíssima dificuldade reside no facto de os seres humanos serem no fundamental feitos de argila, a qual, como as enciclopédias prestimosamente nos explicam, é uma rocha sedimentar detrítica formada por fragmentos minerais minúsculos, do tamanho de um/duzentos e cinquenta e seis avos de milímetro. Até hoje, por mais voltas que se dessem à linguagens, não se conseguiu achar um nome para isso." 302-303
SARAMAGO, José. A caverna, São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
you make me fell like a candy apple: red and horny....
“Should I kill myself, or have a cup of coffee?” — Albert Camus

Coffee.
But I do miss you, my fellow.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

The Lizard

Traduzi uma entrevista com Jim Morrison.
Lizzie James: Eu acho que os fans doThe Doors te vêem como um salvador, o líder que vai libertá-los, o que você acha disso? É um fardo pesado, não?
Jim Morrison:
É um absurdo. Como eu posso libertar alguém que não tem os culhões de enfrentar sozinho e declarar a própria liberdade? eu acho que é uma mentira--pessoas afirmam que querem ser livres toda hora--- todo mundo insiste que liberdade é o bem mais almejado por todos, a coisa mais sagrada e preciosa que um homem pode possuir. Mas isso é mentira! As pessoas ficam apavoradas ao serem libertadas, elas se prendem aos seus grilhões e lutam contra qualquer um que tente quebrar essas correntes. É a sua segurança...Como elas podem esperar que eu ou qualquer um as liberte se elas não querem ser livres?

Lizzie: Por que você acha que as pessoas tem medo da liberdade?

Jim:
Eu acho que as pessoas resistem a liberdade porque elas tem medo do desconhecido. Mas é irônico.. Esse desconhecido uma vez já foi muito bem conhecido. É onde nossas almas pertencem... A única solução é enfrentar isso--- enfrentar a si mesmo --- com o maior medo imaginável. Se expor ao seu maior medo. Após isso, o medo já não tem mais poder sobre você, e o medo da liberdade é destruído e desaparece. Você se torna livre.

Lizzie: Qual é o seu significado para "liberdade"?

Jim:  Há diferentes tipos de liberdade -- há muita confusão... o mais importante tipo de liberdade é aquele que te deixa ser o que você realmente é. Você troca sua realidade por um papel. Você troca seus sentidos por um ato. Você desiste da sua habilidade de sentir e em troca, coloca uma máscara. Não poderá haver nenhum revolução em larga escala até haver uma revolução pessoal. Tem que acontecer por dentro primeiro. Você pode tirar a liberdade política de um homem que não vai afetá-lo -- a não ser que você tire sua liberdade de conseguir sentir.

Isso pode destruí-lo

Lizzie: Mas como alguém tem o poder de tirar a liberdade de sentir de alguém?

Jim:  Algumas pessoas desistem da sua liberdade de bom grado. Mas outros são forçados a isso. O aprisionamento começa com o nascimento. Sociedade, pais, eles se recusam a  permitir que você continue com a liberdade com a qual você nasceu. Há muitos modos de punir uma pessoa que ousa sentir. Você vê que todo mundo ao seu redor teve destruído seu verdadeiro poder de sentir. Você apenas imita o que você vê.
Lizzie:  Você está dizendo que nós, mesmo, somos trazidos a tona para defender e perpetuar uma sociedade que proíbe as pessoas da liberdade de sentir?

Jim: Sim ... professores, lideres religiosos, até mesmo amigos, ou então chamados amigos, assumem onde os seus pais pararam. eles demandam que nós apenas sentimos o que eles esperam que nós sentiremos. Nós somos como atores-abandonados nesse mundo para pensar na busca de um fantasma e acabamos procurando por uma metade-esquecida de uma sobra da nossa realidade perdida. Quando outros querem que nós viremos a pessoa que eles querem que nós sejamos, eles destroem quem nós realmente somos. É um tipo de homicídio subconsciente. Os pais mais amorosos com seus filhos, entre outros cometem esse assassinato com sorriso em seus rostos.
Lizzie: Você acha que é possível para uma pessoa sozinha consiga se libertar dessas forças repressivas por conta própria?

Jim:  Esse tipo de liberdade não pode ser concedido. Ninguém pode ganhar pra você. Tem que fazer por conta própria. Se você pedir para alguém fazer isso para você, você ainda está dependendo dos outros. E ainda estará vulnerável as forças repressivas externas.

Lizzie:  Mas não é possível que as pessoas que queiram liberdade se juntem, que combinem sua força, talvez apenas fortalecer um ao outro? Deve ser possível.

Jim: Amigos podem se ajudar. Um verdadeiro amigo é alguém que deixa você ser quem você é e deixa você sentir. ou não sentir. O que quer que aconteça que você sinta no momento esta ok para eles. e é isso que o verdadeiro amor remete --- deixar uma pessoa ser o que ela realmente é. A maioria das pessoas amam o que você pretende ser e para manter o amor, você continua pretendendo, atuando. Você tem que amar sua pretensão  É verdade que nós somos chaveados a uma imagem. uma cena. E a coisa mais triste é que as pessoas se acostumam a própria imagem. Elas crescem grudadas as próprias máscaras. Elas amam suas correntes. Elas esquecem quem realmente são. E se tentar lembrá-las disso, elas te odiarão por isso. Elas se sentirão como se você estivesse tentando roubar o bem mais precioso delas.
Lizzie: É triste e é irônico: eles ver que você tenta mostrar o caminho para a liberdade?

Jim:  A maioria das pessoas não tem ideia do que estão perdendo. Nossa sociedade coloca uma importância suprema em controle para você esconder o que sente. Nossa cultura zomba de "culturas primitivas" e tem orgulho em suprimir instintos naturais e impulsos.

Lizze: Em algumas das suas poesias, você admira e venera as pessoas primitivas, índios por exemplo. Você quer dizer que a sociedade em particular é que está falha e destruída?

Jim:  Veja como outras culturas vivem: em paz, em harmonia com a terra, a floresta, animais. Eles não constroem máquinas de guerra e investem milhões de dólares atacando outros países cujos políticas e ideias não esejamo de acordo com a nossa.

Lizze:  Mas não há nada que um artista possa fazer? Se você não se sentisse você, como um artista, poderia assimilar alguma coisa, como conseguiria seguir em frente?

Jim:  Eu ofereço imagens, eu conjuro memórias de liberdade que podem ainda ser alcançadas, como The Doors, certo? Mas nós podemos apenas abrir as portas, nós não podemos arrastar as pessoas para dentro. Eu não posso libertar a não ser se as pessoas quiserem ser libertadas, mais do que qualquer coisa. Talvez, pessoas primitivas tenham menos porcaria para abdicar. Uma pessoa tem que ter a vontade de abdicar tudo, não apenas bens materiais, todas as besteiras ensinadas, toda a lavagem cerebral da sociedade. Você tem que abdicar tudo isso para ir para o outro lado. A maioria das pessoas não está apta a fazer isso.

coisa preciosa pro comecinho da noite

Não é possível!

Será que a vizinha do andar de cima quer ser morta ou envenenada?
Será que ela quer que eu detone ao teto de tanto bater com a vassoura?
Será que ela quer que eu trata 6 testemunhas aqui para ouvirem o barulho que ela faz e então entrar com uma ação cívil?
Será que ela está gravando vídeos caseiros para o concurso a melhor empreguete já que a única coisa que ela faz na vida é limpar o quarto dela dia e noite, noite e dia e puxar os móveis de lugar sem parar?
Será que ela não tem amigos, namorado, nada que faça ela sair de casa?
Será que ela está pagando alguma promessa de puxar os móveis de lugar?
Será que eu vou até lá, bato na porta e jogo água quente na cara dela?
Já passou do limite, já deu e eu simplesmente não sei mais o que fazer. Eu tenho que sair da minha casa, ir para a casa da minha vó para ter o mínimo de sossego, mas tenho que escrever uma crônica, mandar trabalhos para o curso de especialização.... isso é justo?
Como certas pessoas simplesmente são inconvenientes, mal-educadas e só entendem a base de coação, de síndica falando. Não tem a mínima educação, presteza, delicadeza. Gente baixa, grossa, que se acha dona do prédio, doente, infeliz....
Cansada de gente infeliz, de gente que se fecha, de gente fechada, de olhares, de falta de comprometimento. De saco cheio de ver mulheres usando legging com tamanco.
Vontade de sumir.
Mas eu tenho, tenho que fazer algo para acordá-la. Não é possível. Não ééééééééééééé.
Os mais sem-noção ohhhhhhhhhhhhh

Elvis morreu....


Revelação

Eu queria dizer uma coisa que eu não posso sair dizendo por aí.
É um segredo que eu guardo, é uma revelação
Que eu não posso sair dizendo por aí.
É que eu tenho medo de que as pessoas se desequilibrem delas mesmas.
Que elas caiam quando eu disser.
É que eu descobri que a palavra não sabe o que diz.
A palavra delira. A palavra diz qualquer coisa.
A verdade é que a palavra, ela mesma, em si própria, não diz nada.
Quem diz é o acordo estabelecido entre quem fala e quem ouve.
Quando existe acordo existe comunicação,
Mas quando esse acordo se quebra ninguém diz mais nada,
Mesmo usando as mesmas palavras.

In "Toda Palavra"

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


“Sou muito livre por ser o único responsável pelas minhas decisões e consequências. Aprendi a apreciar essa e toda estranheza nas minhas escolhas. E a entender que tudo pra mim é assim, porque eu nunca fui uma pessoa dentro dos padrões"

"Quando Sam começou a dizer a ela exatamente como fazer sexo comigo, ela não gostou nem um pouco. Ela surtou porque devia fazer sexo com seu melhor amigo (eu), e com seu marido dirigindo. Não achei nada extraordinário, não me incomodou porque faz parte da atuação".

Leonardo DiCaprio, sobre Kate Winslet no filme "Foi apenas um sonho", de Sam Mendes.
“Se você não ouviu com seus próprios ouvidos ou viu com seus próprios olhos, não invente com sua mente pequena e divida com sua boca grande”

Sonhos que não são nossos...



"ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as loucuras da sociedade.
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida."

Pagu




Mexo remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão

Eu sou pau pra toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta

Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "home"

Sou a rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Fama de porralouca, tudo bem
Minha mãe é Maria Ninguém
Não sou atriz-modelo-dançarina
Meu buraco é mais em cima

Nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito "home"

Rita Lee - Zélia Duncan

SOPA DE LETRINHAS



De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo.
O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Feliz Aniversário, Maju.
Um beijo, um caminhão de beijos.

É da Natureza!


"Seu sobrinho está cada vez mais mocinho, fala tudo e mais um pouco. Uma matraca. Lembra da Carol quando pequena, como falava? Algo do tipo! 
Ah, tem um desenho em que o papai Pig dá um arroto e diz que é um som da natureza. Acredita que ele arrotou, eu olhei pra ele (tipo "que som feio, Pê"), e ele disse "é da natureza mamãe"... Quase morri de rir... Essa idade é fofa... eles falam tudo com aquela vozinha de bebê..."
Sua irmã



Das lembranças...

Hoje, eu lembrei do meu avô....
Lembrei dele no São Carlos Clube e que, para cada neto, comprava uma paçoca e um copo de coca. Parece algo surreal, mas é muito bom.
Íamos ao bar do Fred, como era chamado, para que, um de cada vez, pegasse sua paçoca e coca. Era uma paçoca que ficava dentro de um  pote. Vende nessas lojas de doce. O Fred embrulhava no papelzinho.
Lembrei também da escada da UFSCar que dá para o R.U ( Restaurante Universitário). Nós sentávamos no começo em frente a lagoa e não podíamos ir até o final dela que daria na área sul.
Ele dizia que uma fada estaria esperando por nós.
Boas lembranças da UFSCar desse tempo e do tempo em que fiz teatro com o Renan quando estava no Segundo Colegial.

Simples assim...

Um dia sem sol é como, você sabe, noite.

14/8/1945 - Steve Martin. Ator, comediante, produtor, escritor, dramaturgo, músico e compositor.